Legislação de energia solar 2025: Saiba se ainda vale investir

Legislação de energia solar 2025: Saiba se ainda vale investir

A energia solar no Brasil está vivendo um crescimento significativo nos últimos anos, impulsionado por avanços tecnológicos e políticas públicas voltadas para a sustentabilidade. 

Em 2022, a promulgação da Lei nº 14.300 estabeleceu o Marco Legal da Micro e Minigeração Distribuída, trazendo novas diretrizes para o setor. 

Em 2025, essa legislação continua a influenciar o mercado, e é crucial entender suas implicações para avaliar a viabilidade de investir em energia solar.

A Evolução da Legislação da Energia Solar no Brasil

Antes da Lei nº 14.300, a geração distribuída era regulamentada principalmente pela Resolução Normativa nº 482/2012 da ANEEL, que permitiu aos consumidores gerar sua própria energia a partir de fontes renováveis, como a solar. 

Com a crescente adoção dessa tecnologia, foi necessária uma atualização legislativa para equilibrar os interesses entre consumidores-geradores e as distribuidoras de energia.

A legislação da energia solar em 2025 é diretamente moldada pelo Marco Legal da Micro e Minigeração Distribuída, que introduziu a “taxação do sol” para novos sistemas instalados após 7 de janeiro de 2023.

Essa cobrança, progressiva até 2029, busca manter a sustentabilidade econômica do sistema elétrico, sem desestimular os investimentos em energia solar.

Principais Regras da Legislação da Energia Solar em 2025

Uma das alterações mais significativas da legislação da energia solar em 2025 é a cobrança de 45% sobre o uso do Fio B, referente à utilização da rede de distribuição. 

Esse percentual faz parte de um cronograma escalonado, que iniciou com 15% em 2023 e chegará a 100% em 2029. Veja o cronograma:

AnoPercentual de Cobrança do Fio B
202315%
202430%
202545%
202660%
202775%
202890%
2029100%

Importante destacar que os sistemas instalados antes de 7 de janeiro de 2023 permanecem sob as regras anteriores, garantindo isenção das tarifas pelo uso da rede até 2045. Isso representa uma vantagem significativa para os primeiros adotantes da energia solar.

Outro ponto relevante da legislação é a definição dos critérios para micro e minigeração distribuída, que estabelecem limites de potência e os processos para conexão dos sistemas à rede elétrica. 

Além disso, a lei permite que consumidores compartilhem a geração de energia, promovendo iniciativas como condomínios solares e cooperativas.

Impacto Econômico e Viabilidade do Investimento em 2025

Apesar da introdução gradual das tarifas pelo uso da rede, investir em energia solar em 2025 continua sendo uma opção economicamente viável. 

Mesmo com a cobrança de 45% do Fio B, a economia na conta de luz pode ultrapassar 80%, dependendo do perfil de consumo e da localização geográfica. 

O retorno sobre o investimento (payback) para sistemas fotovoltaicos varia entre 3 a 5 anos, considerando os custos atuais e as tarifas aplicadas.

Além disso, a energia solar proporciona benefícios adicionais, como a valorização do imóvel, independência energética e contribuição para a redução de emissões de gases de efeito estufa. 

A vida útil dos equipamentos, que pode chegar a 25 anos para os painéis solares, assegura economia a longo prazo, mesmo com as tarifas previstas.

Perspectivas Futuras e Crescimento do Setor

As projeções para o setor de energia solar no Brasil são otimistas. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), espera-se que, até o final de 2025, o país atinja uma capacidade instalada de 64,7 GW, com aproximadamente 43 GW provenientes de sistemas de micro e minigeração distribuída.

Esse crescimento é impulsionado por fatores como a redução dos custos dos equipamentos, avanços tecnológicos e maior conscientização sobre a importância da sustentabilidade. 

Além disso, políticas públicas e incentivos fiscais em diversas regiões do país têm facilitado o acesso à energia solar para uma parcela maior da população.

Legislação de Energia Solar: Vale a pena investir?

A Lei nº 14.300 visa equilibrar o desenvolvimento da geração distribuída com a sustentabilidade econômica do sistema elétrico brasileiro. 

Embora introduza tarifas pelo uso da rede, essas cobranças são implementadas de forma gradual, permitindo que consumidores e o mercado se adaptem às novas condições.

Para aqueles que consideram investir em energia solar em 2025, é importante realizar uma análise detalhada do consumo energético, custos de instalação e projeções de economia. 

Consultorias especializadas podem auxiliar na elaboração de projetos personalizados, garantindo o máximo aproveitamento dos benefícios oferecidos pela energia solar.

Ou seja, mesmo com as mudanças regulatórias introduzidas pela Lei nº 14.300, a energia solar permanece uma opção atraente para consumidores brasileiros em 2025, oferecendo economia, sustentabilidade e independência energética.

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