Entre 2023 e 2024, o crescimento da energia solar no Brasil está mais uma vez apresentando resultados eficientes que serão refletidos na qualidade do serviço e no custo final para o consumidor.
O Brasil alcançou um marco significativo no setor de energia solar, ultrapassando 29 gigawatts (GW) de potência instalada em diversos segmentos, incluindo residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.
Este avanço tecnológico beneficia mais de 3,7 milhões de unidades consumidoras no país, conforme dados fornecidos pela Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).
Investimentos geram empregos e diminui os custos da energia solar
Desde 2012, o setor de energia solar no Brasil atraiu investimentos de aproximadamente R$ 142,5 bilhões, resultando na criação de mais de 870 mil empregos verdes em todas as regiões brasileiras e contribuindo com mais de R$ 42,3 bilhões em arrecadação para os cofres públicos.
Com mais de 2,6 milhões de sistemas fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos, a tecnologia está presente em 5.545 municípios, abrangendo todos os estados do Brasil.
A geração própria de energia solar não só ajuda a reduzir os custos para os consumidores de energia elétrica, mas também aumenta a acessibilidade e atratividade dos sistemas solares, especialmente com a recente queda de cerca de 50% no preço médio final dos painéis solares em 2023.
Diante desse cenário promissor, o momento é extremamente favorável para investimentos em sistemas solares em residências, empresas e propriedades rurais.
Com aproximadamente 92,4 milhões de unidades consumidoras de energia elétrica no mercado cativo, o Brasil ainda possui um vasto potencial de crescimento para o uso da tecnologia fotovoltaica.
Diretrizes de Cálculo dos Custos e Benefícios da Geração Distribuída
Recentemente, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) publicou as diretrizes de cálculo dos custos e benefícios da geração distribuída (GD), conforme estabelecido na Resolução nº 2/2024.
Essas diretrizes visam orientar a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na criação de um mecanismo de tarifação justo, completo e transparente para os consumidores brasileiros.
Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), as diretrizes do CNPE atendem à determinação da Lei nº 14.300/2022, que estipula a correta identificação, cálculo e incorporação de todos os benefícios da GD.
Estudos e Impactos Econômicos
A geração própria de energia solar, por meio de sistemas instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos, contribui significativamente para a redução dos custos de energia elétrica para todos os consumidores no país.
Um estudo realizado pela consultoria especializada Volt Robotics, encomendado pela Absolar, concluiu que a economia líquida na conta de luz dos brasileiros pode ultrapassar R$ 84,9 bilhões até 2031.
De acordo com o estudo, os benefícios líquidos da GD representam um valor médio de R$ 403,9 por megawatt-hora (MWh) na estrutura do sistema elétrico nacional, comparado à tarifa média residencial de R$ 729 por MWh.
O estudo foi desenvolvido para apoiar a Aneel na formulação dos cálculos da GD, com a Absolar se reunindo frequentemente com a diretoria e a equipe técnica do órgão regulador para apresentar os resultados deste trabalho.
Essas interações visam garantir que os benefícios da geração distribuída sejam plenamente reconhecidos e aproveitados, contribuindo para um sistema elétrico mais eficiente e econômico no Brasil.
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